quarta-feira, 18 de julho de 2007

A propósito do terrível acidente aéreo de ocorrido em São Paulo, tenho muito pouco a dizer. Não sou especialista e, pra falar a verdade, nem gosto muito de voar.

Mas tenho um primo que é controlador de tráfego aéreo. Cara muito bacana, por sinal.

Durante o carnaval deste ano, em São João Nepomuceno, intersecção geográfica das nossas árvores genealógicas, o rapaz me brindou com essa que eu nunca vou esquecer:

“Ricardo, se eu precisar viajar para qualquer lugar longe de casa, eu vou de moto e mochila nas costas, mas não entro num avião”.

Repito, o homem é controlador de vôo...

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Com grande satisfação, o blog anuncia a boa nova: a Srta. Maria Carolina foi aprovada nos exames médicos e foi considerada apta a assumir o cargo de farmacêutica na FUNED – Fundação Ezequiel Dias. Inclusive, já pediu dispensa do atual emprego.

Meu amor, meus parabéns! Muita sorte e sucesso na nova empreitada.

A piada que, mesmo ruim, insiste em não faltar: daqui em diante, para falar mal de servidor público precisaremos ser mais cuidadosos...

terça-feira, 10 de julho de 2007

Poucos dias atrás precisei enfrentar uma fila grande. Pornograficamente grande.

É uma sensação torturante, todo mundo sabe. Os minutos e as horas passam e você calcula os centímetros vencidos.

Mas não há melhor lugar que as filas para se discutir amenidades. Para se fazer amigos ou inimigos e até contatos profissionais. E, óbvio, para observar a matéria-prima fundamental do humor: o homem médio e suas versões.

Na verdade, a experiência na fila revela muito sobre o caráter das pessoas.

Curiosa figura é o ultra precavido. Chega às 5 da manhã e carrega barrinha de cereal, suco em caixinha e fio dental para os dentes. Esse nunca sai de casa sem levar um pouquinho de papel higiênico na bolsa.

Há aqueles que furam a fila escancaradamente: o intolerante. É o tipo que furava a fila do bebedouro na escolinha.

Notáveis também os que brigam com os que furam a fila escancaradamente (alto lá!! tolerância não é passividade).

Também tem aquele tipo que não fala nada, não sabe de nada, mas fica lá, pacientemente, até chegar a vez. Obviamente há também o tipo oposto, o que vai desistir mais cedo ou mais tarde. Causa grande prazer a todos aqueles que estão atrás dele. Não suportando o tédio e a espera, abre mão e parte.

Por sorte - me lembra o Thales – também há solidariedade entre os elementos da fila. Em geral os comportamentos tidos por inconvenientes são punidos por toda a coletividade. Uns protegem os outros.

Enquanto aguardava na fila e voava por estes – e outros - distantes devaneios, fui acordado por uma solicitação:

“Pode olhar o meu lugar enquanto eu vou ao banheiro???”